História

Inaugurado em maio de 1967, o estúdio Bemol surgia numa época em que, no Brasil, não havia sequer uma dezena de estúdios de áudio profissional. Já desde o início, a Bemol demonstrava uma grande preocupação com a qualidade da gravação e da finalização, sendo o primeiro estúdio brasileiro a possuir a tecnologia dos gravadores AMPEX transistorizados.

Nesse mesmo espírito, foram adquiridos os lendários microfones valvulados ELA M251, até hoje não superados em pureza e qualidade. Em 1981, a Bemol transferiu-se para o bairro de Lourdes (Belo Horizonte-MG), onde permaneceu por 10 anos. Em janeiro de 1992, transferiu-se para o atual endereço.

Para construção do estabelecimento, foi contratada a empresa de engenharia Vão Livre para propiciar um projeto de infra-estrutura adequado para as instalações de um estúdio de gravação.
 O projeto acústico, sempre muito elogiado, foi desenvolvido pelo professor José Oswaldo Moreira (UFMG). Vá ao link depoimentos e veja os comentários de alguns dos músicos que participaram e participam da história da Bemol.

 


 

Nossa história contada por amigos

Studio Bemol - 40 anos bem gravados na história da música brasileira
um centro de referência da evolução da música em Minas Gerais e da construção da história da gravação musical no País

Um dos pioneiros da gravação no Brasil, fundado em 1967, quando existiam apenas quatro estúdios fonográficos no País e, também, pioneiro em gravações profissionais em Belo Horizonte, o Studio Bemol, completa 40 anos de uma história brilhante.


Dirceu e Ricardo Cheib (Foto: Márcia Francisco)

Tendo à frente Dirceu Cheib, um de seus fundadores, testemunha ativa da história da música e respeitável engenheiro de som, o estúdio se tornou referência obrigatória no que diz respeito à história da produção fonográfica e da música que vem de Minas. A sala é considerada por grandes produtores - dentre eles Marco Antônio Guimarães-Uakti, André Abujamra-Karnak e Dudu Marote - como uma das melhores salas acústicas do Brasil.

Ao lado de Dirceu, está o filho mais novo, o músico Ricardo Cheib, que também administra a Bemol, por onde passaram (e passam) inúmeros dos mais prestigiados artistas mineiros, reconhecidos em âmbito internacional, além de grandes nomes da música internacional e brasileira e, até o ex-presidente JK e, onde gerações de artistas se conheceram.

Somando aos vários equipamentos que possui - antigos, famosos e raros no mundo, o Bemol está inaugurando sala de mixagem 5.1. Trata-se do sistema de som usado no cinema moderno e em DVDs (Home-Theater). Na pauta dos 40 anos, novos clientes, idéias e a produção de um livro sob a redação e pesquisa da jornalista Márcia Francisco que, com a família Cheib e consultores – testemunhas oculares de inúmeros fatos pitorescos - contarão a história do Bemol, que se funde com nossa música e artistas, nestas quatro décadas.

Fonte: Arco Iris Gerais